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Prémio "Tom Bell" para estudante FEUP

Trabalho premiado centra-se no desenvolvimento de um processo com base na tecnologia "Low Pressure Carburizing"

Eduardo Soares, estudante do 2º ano do Doutoramento em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, acaba de receber o prémio "Tom Bell 2009", atribuído pela empresa BodyCote, no âmbito do trabalho de investigação desenvolvido durante o período de estágio na empresa. Num total de 30 trabalhos de mestrado, doutoramento e de estágio - todos eles integrados no concurso "Prize Paper Competition" - a investigação de Eduardo Soares mereceu a unanimidade de todos os membros do júri, que este ano se reuniu em Colónia, Alemanha, para a atribuição do prémio, no passado dia 9 de Junho. A atribuição deste prémio decorreu este ano pela primeira vez, em homenagem ao Prof. Tom Bell, conhecido consultor e investigador na área dos tratamentos térmicos e engenharia de superfícies, presidente da Fundação BodyCote para a educação. Destina-se a premiar o melhor trabalho de I&D interno desenvolvido na empresa em cooperação com o meio académico, na forma de trabalhos de estágio, mestrado ou doutoramento. Durante os seis meses de estágio na empresa, Eduardo Soares dedicou-se à engenharia de superfícies: o objectivo desta ciência, em grande evolução, consiste na obtenção e desenvolvimento de determinadas propriedades superficiais de um material, sem que isso afecte significativamente as propriedades do seu núcleo. Deste modo podem-se conceber materiais quase que "tailor-made" para o tipo de aplicação pretendida. As atenções de Eduardo Soares centraram-se no desenvolvimento de um processo com base na tecnologia "Low Pressure Carburizing" para o endurecimento superficial de aços inoxidáveis austeníticos: este material possui uma excelente resistência à corrosão, mas ao mesmo tempo apresenta uma baixa resistência ao desgaste, o que impede a sua utilização ou limita o seu desempenho em várias aplicações, desde as mais complexas, como secções de bombas utilizadas na indústria petroquímica até aplicações mais próximas do consumidor final como caixas de relógios ou adereços de moda, que se "riscam" e desgastam com alguma facilidade. Vários tratamentos termoquímicos convencionais melhoram as referidas propriedades, mas afectam a resistência à corrosão do material, e deterioram o seu aspecto superficial. Com o tratamento desenvolvido pelo estudante da FEUP, é possível manter o aspecto brilhante do aço inox bem como a sua resistência à fadiga e à corrosão, e endurecer a superfície (em cerca de 300%) de modo a conferir-lhe uma maior resistência ao desgaste abrasivo ou erosivo. A BodyCote analisa neste momento a possibilidade de vir a patentear o processo de tratamento desenvolvido por Eduardo Soares.
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