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Com este projecto pretende-se estudar, desenvolver, implementar, ensaiar e afinar, um conjunto de técnicas computacionais que permitam, por um lado, a segmentação de objectos (2D/3D) deformáveis representados em imagens e, por outro, o seguimento e a análise do movimento (ou da deformação) dos
mesmos ao longo de sequências de imagem.
A segmentação de objectos em imagens é uma das operações mais utilizadas na área do processamento e análise de imagem. Por segmentação, entende-se a identificação de zonas ou áreas de um dado objecto ou de uma estrutura representada numa imagem (2D/3D) ou ao longo de sequências de imagem (2D/3D). Geralmente, esta operação de classificação é uma das primeiras a efectuar na resolução de vários problemas de análise de imagem; por exemplo: na área da imagem médica, a determinação do contorno do ventrículo esquerdo, identificação de artérias ou de nódulos, etc; na área do reconhecimento automático de caracteres, antes de associar um dado símbolo, presente numa imagem, ao respectivo carácter, é preciso detectá-lo na mesma; na área de identificação e seguimento de veículos, a primeira etapa é necessariamente a determinação do(s) veículo(s) presente(s) em cada imagem; na área das imagens de faces, a primeira fase de uma qualquer aplicação é a detecção da(s) face(s) nas imagens a considerar; etc. A operação de segmentação, além de ser uma operação aplicada em imagens estáticas, também pode ser aplicada em sequências de imagens ao longo do tempo; aparecendo assim, associada ao seguimento do movimento (ou da deformação) de objectos.
O seguimento do movimento de objectos ou estruturas em sequências de imagem (2D/3D) ao longo do tempo, é um dos temas mais importantes da área da Visão Computacional, tendo por isso ao longo dos últimos tempos merecido elevada atenção dos seus investigadores. Por seguimento, designa-se a operação de identificar o mesmo objecto, ou estrutura, ao longo de todas as imagens que compõem a sequência. Obviamente que se  |
Resumo
Com este projecto pretende-se estudar, desenvolver, implementar, ensaiar e afinar, um conjunto de técnicas computacionais que permitam, por um lado, a segmentação de objectos (2D/3D) deformáveis representados em imagens e, por outro, o seguimento e a análise do movimento (ou da deformação) dos
mesmos ao longo de sequências de imagem.
A segmentação de objectos em imagens é uma das operações mais utilizadas na área do processamento e análise de imagem. Por segmentação, entende-se a identificação de zonas ou áreas de um dado objecto ou de uma estrutura representada numa imagem (2D/3D) ou ao longo de sequências de imagem (2D/3D). Geralmente, esta operação de classificação é uma das primeiras a efectuar na resolução de vários problemas de análise de imagem; por exemplo: na área da imagem médica, a determinação do contorno do ventrículo esquerdo, identificação de artérias ou de nódulos, etc; na área do reconhecimento automático de caracteres, antes de associar um dado símbolo, presente numa imagem, ao respectivo carácter, é preciso detectá-lo na mesma; na área de identificação e seguimento de veículos, a primeira etapa é necessariamente a determinação do(s) veículo(s) presente(s) em cada imagem; na área das imagens de faces, a primeira fase de uma qualquer aplicação é a detecção da(s) face(s) nas imagens a considerar; etc. A operação de segmentação, além de ser uma operação aplicada em imagens estáticas, também pode ser aplicada em sequências de imagens ao longo do tempo; aparecendo assim, associada ao seguimento do movimento (ou da deformação) de objectos.
O seguimento do movimento de objectos ou estruturas em sequências de imagem (2D/3D) ao longo do tempo, é um dos temas mais importantes da área da Visão Computacional, tendo por isso ao longo dos últimos tempos merecido elevada atenção dos seus investigadores. Por seguimento, designa-se a operação de identificar o mesmo objecto, ou estrutura, ao longo de todas as imagens que compõem a sequência. Obviamente que se trata de uma operação bastante complexa, pois geralmente estão associadas inúmeras dificuldades: os objectos reais não são rígidos, na verdade um número bastante considerável dos objectos que se necessita seguir ao longo do tempo, nomeadamente na área da imagem médica, apresentam baixos índices de rigidez; os objectos em causa podem sofrer ocultação ao longo da sequência, ou mesmo "desaparecerem"; novos objectos podem surgir ao longo da mesma; os objectos a seguir podem sofrer variações de topologia, nomeadamente operações de fusão ou de divisão; etc.
A análise do movimento é uma das principais tarefas em muitas aplicações da Visão Computacional pois permite "descrever" e quantificar o movimento (ou a deformação), que um dado objecto sofre ao longo do tempo numa sequência de imagens; isto é, traduz a dinâmica temporal verificada pelo objecto.
Geralmente esta é a tarefa que surge associada ao seguimento de objectos. |