Resumo: |
O edifício histórico da U. Porto enquanto construção significativa na estruturação da forma urbana da cidade do Porto, conferindo ainda a visibilidade arquitectónica da própria instituição universitária, tem uma história própria e uma participação na história da cidade que lhe conferem um valor patrimonial intrínseco.
Dado o seu potencial de atratividade, pretende-se, então, que o Edifício Histórico possa acolher com dignidade o espólio museológico da Universidade, propondo-se levar a cabo um conjunto de trabalhos de recuperação e modernização das instalações, facto que se traduzirá por um aumento substancial da satisfação dos visitantes.
Tais trabalhos serão também importantes no quadro do processo de credenciação dos Museus à Rede Portuguesa de Museus, em curso, entendida como requisito indispensável para a valorização e a qualificação da realidade museológica da U.Porto, bem como para o fomento da articulação e da difusão das práticas museológicas e das técnicas museográficas levadas a cabo pela Universidade.
Com esta intervenção pretende-se criar uma lógica de intervenção integrada que dê coerência e optimize a resposta às necessidades de segurança, acondicionamento, conservação preventiva, estudo e investigação, interpretação e exposição, exploração pedagógica das várias coleções museológicas em presença.
Acontece que as áreas museológicas existentes, algumas herdeiras (profundamente descaracterizadas) de espaços típicos do início do século XX, se encontram atualmente totalmente desatualizadas em termos espaciais, tecnológicos e expositivos, apresentando ainda (pontualmente) patologias ambientais graves.
Acresce que diversas intervenções ao longo do século, e em particular a reestruturação que se seguiu ao incêndio de 1974, levaram à introdução de várias áreas com estrutura de betão armado (nomeadamente na ala Norte, acessos verticais e blocos de instalações necessárias) que coexistem atualmente com partes importantes do edifico em que se mantém a es |
Resumo O edifício histórico da U. Porto enquanto construção significativa na estruturação da forma urbana da cidade do Porto, conferindo ainda a visibilidade arquitectónica da própria instituição universitária, tem uma história própria e uma participação na história da cidade que lhe conferem um valor patrimonial intrínseco.
Dado o seu potencial de atratividade, pretende-se, então, que o Edifício Histórico possa acolher com dignidade o espólio museológico da Universidade, propondo-se levar a cabo um conjunto de trabalhos de recuperação e modernização das instalações, facto que se traduzirá por um aumento substancial da satisfação dos visitantes.
Tais trabalhos serão também importantes no quadro do processo de credenciação dos Museus à Rede Portuguesa de Museus, em curso, entendida como requisito indispensável para a valorização e a qualificação da realidade museológica da U.Porto, bem como para o fomento da articulação e da difusão das práticas museológicas e das técnicas museográficas levadas a cabo pela Universidade.
Com esta intervenção pretende-se criar uma lógica de intervenção integrada que dê coerência e optimize a resposta às necessidades de segurança, acondicionamento, conservação preventiva, estudo e investigação, interpretação e exposição, exploração pedagógica das várias coleções museológicas em presença.
Acontece que as áreas museológicas existentes, algumas herdeiras (profundamente descaracterizadas) de espaços típicos do início do século XX, se encontram atualmente totalmente desatualizadas em termos espaciais, tecnológicos e expositivos, apresentando ainda (pontualmente) patologias ambientais graves.
Acresce que diversas intervenções ao longo do século, e em particular a reestruturação que se seguiu ao incêndio de 1974, levaram à introdução de várias áreas com estrutura de betão armado (nomeadamente na ala Norte, acessos verticais e blocos de instalações necessárias) que coexistem atualmente com partes importantes do edifico em que se mantém a estrutura original com pisos de madeira; a localização destas áreas é, portanto, essencialmente arbitrária e corresponde a uma lógica episódica de ocupação ou conquista de espaços aparentemente menos úteis |