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Os centros urbanos das cidades europeias concentram a maioria dos serviços aos cidadãos, encontrando-se entre eles os edifício e infraestruturas destinadas ao transporte terrestre de passageiros (estações de autocarros interurbanos, comboios, etc.), Estes centros de transporte, centrais no descongestionamento das cidades e seus arredores, encontram-se geralmente no interior dos núcleos urbanos pela necessidade de aproximar o transporte ao cidadão e facilitar o acesso ao transporte público.
Apesar disso, contrariamente ao seu fim original, estas infraestruturas públicas são um foco de consumo de energia extremamente elevado e de emissões de gases de efeito de estufa, que afetam tanto os cidadãos, como a imagem da cidade e do transporte público. As estações de transporte estão obrigadas a consumir enormes quantidades de energia (iluminação e eletricidade, climatização, sistemas de ventilação e dispersão de gases, água, etc.) e, de forma geral, desde a sua construção até ao funcionamento, apresentam notáveis deficiências conteúdos à gestão energética, pelo que é necessário empreender ações que permitam reduzir a fatura energética e o impacto ambiental. Muitos desses edifícios e infraestruturas são antiquados, mas apresentam grandes oportunidades para aplicar energias renováveis e estimular a transferência de técnicas inovadoras, a sua valorização e aplicação.
Esta situação encontra-se disseminada no território SUDOE. Praticamente a totalidade das cidades e áreas urbanas com mais de 15.000 habitantes tem pelo menos uma estação de autocarros e/ou comboio. Tendo em conta a própria configuração, estrutura e gestão operacional dos centros ao nível energético, a concentração de veículos ao redor desses centros e a ineficiente conexão com o transporte urbano, são um evidente problema ambiental.
Desta forma, SUDOE-STOP-CO2 (European Union Stations of Transport Opposed to CO2) propõe uma solução energética às estações e centrais de transporte de passageiros localizadas em  |
Resumo
Os centros urbanos das cidades europeias concentram a maioria dos serviços aos cidadãos, encontrando-se entre eles os edifício e infraestruturas destinadas ao transporte terrestre de passageiros (estações de autocarros interurbanos, comboios, etc.), Estes centros de transporte, centrais no descongestionamento das cidades e seus arredores, encontram-se geralmente no interior dos núcleos urbanos pela necessidade de aproximar o transporte ao cidadão e facilitar o acesso ao transporte público.
Apesar disso, contrariamente ao seu fim original, estas infraestruturas públicas são um foco de consumo de energia extremamente elevado e de emissões de gases de efeito de estufa, que afetam tanto os cidadãos, como a imagem da cidade e do transporte público. As estações de transporte estão obrigadas a consumir enormes quantidades de energia (iluminação e eletricidade, climatização, sistemas de ventilação e dispersão de gases, água, etc.) e, de forma geral, desde a sua construção até ao funcionamento, apresentam notáveis deficiências conteúdos à gestão energética, pelo que é necessário empreender ações que permitam reduzir a fatura energética e o impacto ambiental. Muitos desses edifícios e infraestruturas são antiquados, mas apresentam grandes oportunidades para aplicar energias renováveis e estimular a transferência de técnicas inovadoras, a sua valorização e aplicação.
Esta situação encontra-se disseminada no território SUDOE. Praticamente a totalidade das cidades e áreas urbanas com mais de 15.000 habitantes tem pelo menos uma estação de autocarros e/ou comboio. Tendo em conta a própria configuração, estrutura e gestão operacional dos centros ao nível energético, a concentração de veículos ao redor desses centros e a ineficiente conexão com o transporte urbano, são um evidente problema ambiental.
Desta forma, SUDOE-STOP-CO2 (European Union Stations of Transport Opposed to CO2) propõe uma solução energética às estações e centrais de transporte de passageiros localizadas em centros urbanos do território SUDOE, como forma de conseguir uma redução de emissões de CO2 nas cidades, aumentar a eficiência energética, promover o uso do transporte público e alterar o comportamento dos cidadãos em termos energéticos.
SUDOE-STOP-CO2 propõe ações enquadradas nos seguintes vetores de atuação: a)Incluir as centrais/estações de transporte como objetivo de políticas locais de sustentabilidade, não apenas como um ponto ancora ligado à cadeia de mobilidade, mas devendo ser considerados como um elemento essencial e diferenciador conteúdos à eficiência global dos centros urbanos; b) Disseminação de boas práticas e realização de ações piloto através de técnicas inovadoras (sistemas 3D e BIM &#?; Building Information Modeling/Management) para reduzir a fatura energética destes edifícios (estações e terminais) através do uso de energias renováveis e melhorar a gestão, procurando focos mais ecológicos e sustentáveis desde o ponto de vista ambiental, como um exemplo para outros setores.
c) Criação de uma ferramenta de certificação energética das estações através de sistemas 3D e BIM, de forma a poder determinar a sua situação em relação ao consumo energético e às soluções a aplicar em cada uma delas.
d) Elaboração de recomendações para as Administrações Públicas em geral e agentes do setor de transporte em especial. |