Código: | L.EEC021 | Sigla: | IO |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Gestão |
Ativa? | Sim |
Página Web: | https://sites.google.com/g.uporto.pt/io-or |
Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia e Gestão Industrial |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L.EEC | 192 | Plano Oficial | 3 | - | 6 | 52 | 162 |
Docente | Responsabilidade |
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Luís Filipe Ribeiro dos Santos Guimarães | Regente |
Maria Antónia da Silva Lopes e Carravilla | Regente |
António Miguel da Fonseca Fernandes Gomes | Regente |
Manuel Augusto de Pina Marques | Regente |
Teóricas: | 2,00 |
Teórico-Práticas: | 2,00 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teóricas | Totais | 6 | 12,00 |
Maria Antónia da Silva Lopes e Carravilla | 0,00 | ||
Luís Filipe Ribeiro dos Santos Guimarães | 2,00 | ||
Sara Sofia Baltazar Martins | 2,00 | ||
Manuel Augusto de Pina Marques | 4,00 | ||
António Miguel da Fonseca Fernandes Gomes | 2,00 | ||
Maria Alexandra Ramalho de Oliveira | 2,00 | ||
Teórico-Práticas | Totais | 6 | 12,00 |
Manuel Augusto de Pina Marques | 4,00 | ||
Maria Antónia da Silva Lopes e Carravilla | 0,00 | ||
Maria Alexandra Ramalho de Oliveira | 2,00 | ||
Luís Filipe Ribeiro dos Santos Guimarães | 2,00 | ||
Sara Sofia Baltazar Martins | 2,00 | ||
António Miguel da Fonseca Fernandes Gomes | 2,00 |
CONTEXTO
Esta unidade curricular está centrada na aplicação de métodos analíticos para tomar melhores decisões e fornece aos estudantes ferramentas de modelação e de otimização que serão de grande utilidade na abordagem e resolução de problemas das organizações (indústria e serviços).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O objetivo principal desta unidade curricular é, através da criação de modelos, desenvolver competências para análise de um conjunto vasto de situações reais. Essas competências baseiam-se na capacidade de reconhecer o problema-chave numa situação não estruturada, na capacidade de desenvolver uma estrutura para analisar a tratar o problema e na aplicação de métodos analíticos na sua resolução.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Dotar os estudantes com competências para:
Esta unidade curricular contribuirá para a aquisição, por parte dos estudantes, das seguintes competências, de acordo com a nomenclatura CDIO:
1. Conhecimento Técnico e Raciocínio
1.1. Adquirir com a necessária proficiência conhecimentos de ciências básicas e ser capaz de os utilizar na formulação, resolução e discussão de problemas da sua área de formação;
Os conteúdos da unidade curricular constroem sobre conhecimentos de Álgebra, Análise Matemática e Probabilidades e Estatística, organizando-os, desenvolvendo-os e aplicando-os num contexto de apoio à resolução de problemas de decisão. Por natureza estes conhecimentos são transversais a todas as áreas de Engenharia e pertencem às suas ciências básicas. Durante as aulas há a preocupação de usar exemplos e casos da área científica do curso onde os estudantes estão envolvidos, fazendo a ponte entre as ciências básicas e a área de formação específica do curso.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
2. Capacidades e Atitudes Pessoais e Profissionais
2.1. Raciocínio em engenharia e resolução de problemas
A metodologia de ensino e os seus conteúdos podem ser descritos precisamente por estes pontos. Assim, a formulação de problemas de acordo com cada um dos modelos estudados ao longo da unidade curricular, a sua modelização e resolução são uma atividade permanente ao longo da aprendizagem. A análise qualitativa é particularmente tratada na análise de sensibilidade, enquanto a incerteza é abordada em Filas de Espera e em Teoria da Decisão.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
2.2 Experimentação e descoberta do conhecimento
2.3 Pensamento sistémico
O endereçamento destas competências é de algum modo indireto, podendo ser mais diretamente descritas como:
A formulação e modelização de problemas, que implica a identificação da família de modelos aplicável, o desenvolvimento de modelos originais e a sua avaliação, contribui claramente para estas competências. Novamente os tópicos relacionados com análise de sensibilidade contribuem para o entendimento de conceitos relacionados com "trade-offs" e balanceamento.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
Os objetivos de aprendizagem estão relacionados com as competências (saberes, competências e atitudes que os estudantes devem possuir) e exprimem-se como declarações sobre as coisas que os estudantes que frequentam com sucesso a unidade curricular devem ser capazes de fazer, explicar, calcular, deduzir, projetar, etc...
Para todos os tópicos programáticos, junto aos materiais pedagógicos de apoio à aprendizagem, estão disponíveis objetivos de aprendizagem muito detalhados.
Cursos básicos de álgebra, estatística e teoria das probabilidades.
Exposição dos temas programáticos, sempre que possível com recurso a métodos de aprendizagem ativa. A exposição será sempre ilustrada por casos, exemplos e problemas. Esclarecimento de dúvidas sobre a resolução dos problemas propostos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 30,00 |
Teste | 70,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 110,00 |
Frequência das aulas | 52,00 |
Total: | 162,00 |
Para terem frequência à unidade curricular os estudantes deverão obter a classificação mínima de 4 valores (dos 14 valores possíveis) na componente de avaliação distribuída (micro-exercícios e teste intermédio).
Para além do requisito anterior, para terem frequência a esta unidade curricular os estudantes devem cumprir o disposto nas normas gerais de avaliação da FEUP (https://paginas.fe.up.pt/~contqf/producao/_SERAC/Legislacao/Regulamentos/RegulamentosFEUP/normas%20gerais%20de%20avaliacao.pdf)
AVALIAÇÃO DISTRIBUÍDA
Micro-exercícios a realizar na aula (sem consulta) (0 a 10 valores)
Soma das classificações obtidas por cada estudante nos exercícios de avaliação propostos para resolução no fim de cada aula, retirando as duas classificações mais baixas.
Cada exercício será classificado numa escala de 0 a 100%.
Teste intermédio (sem consulta) (0 a 4 valores)
Classificação da avaliação distribuída entre 0 e 14 valores.
EXAME (sem consulta) (0 e 6 valores).
Os estudantes
- Deverão resolver no fim de cada aula, sem consulta, micro-exercícios, que serão corrigidos e classificados numa escala de 0 a 100%.
A resolução desses exercícios será discutida individualmente com cada estudante na aula seguinte.
- Deverão realizar um teste intermédio, sem consulta, que será corrigido e classificado numa escala de 0 a 4 valores.
A resolução do teste intermédio será discutida com os estudantes.
As avaliações em época especial serão feitas por uma prova sem consulta.
Os estudantes poderão inscrever-se para realização de cada uma ou das duas componentes de avaliação:
A componente - exercícios - será avaliada através de uma prova sem consulta (classificação de 0 a 10 valores).Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular
O objetivo principal desta unidade curricular é, através da criação de modelos, desenvolver competências para análise de um conjunto vasto de situações reais. Essas competências baseiam-se na capacidade de reconhecer o problema-chave numa situação não estruturada, na capacidade de desenvolver uma estrutura para analisar a tratar o problema e na aplicação de métodos analíticos na sua resolução.
Atendendo à definição de Investigação Operacional disponível no sítio da internet da Sociedade de Investigação Operacional do Reino Unido, encontramos um emparelhamento perfeito desta unidade curricular científica com os objetivos declarados:
“Operational research is the discipline of applying advanced analytical methods to help make better decisions. By using techniques such as problem structuring methods […] and mathematical modeling to analyze complex situations, operational research gives executives the power to make more effective decisions and build more productive systems”.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular
Os princípios da aprendizagem ativa estão já bem estabelecidos na Pedagogia como conduzindo a uma melhor e mais duradoura aprendizagem por parte do estudante, por o comprometer completamente no processo da sua própria aprendizagem. Assim, todas as atividades levadas a cabo durante as aulas visam implementar os princípios da aprendizagem ativa e, ao mesmo tempo, consolidar de imediato (pela aplicação) os conceitos acabados de apreender a partir de exposição do professor.
A componente prática da aula é organizada segundo os princípios da aprendizagem cooperativa. Os estudantes organizam-se em grupos de 4 elementos e procuram durante a aula resolver os problemas que são indicados pelo docente, de uma forma colaborativa. O docente apoia cada grupo nas dificuldades que este não consegue ultrapassar na sua discussão interna, funcionando como um facilitador da aprendizagem e não como o centro da aula. A aula prática deve funcionar como uma consolidação da aprendizagem iniciada na aula teórica e no estudo individual prévio. Esta consolidação é ainda mais reforçada através da avaliação individual que semanalmente é realizada. No fim da aula, um pequeno exercício deve ser resolvido (sem consulta) pelos estudantes, que é corrigido e discutido com os estudantes na semana seguinte, reforçando assim a componente de avaliação formativa. Estes exercícios endereçam os níveis mais baixo do domínio cognitivo da aprendizagem segundo a taxonomia de Bloom. O mini-teste avalia a capacidade de interpretar modelos de programação linear de alguma complexidade, e de alterar ou incorporar restrições nesses modelos de forma a adaptá-los a novas situações. O exame final consiste na oportunidade de avaliar os níveis mais elevadas da taxonomia, exigindo-se capacidades de síntese e de utilização do conhecimento consolidado em contextos novos.
A metodologia de ensino e de avaliação está, portanto, em total coerência com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular.