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História

Conheça a nota histórica na íntegra


O ensino de Engenharia em Portugal teve origem no primitivo núcleo escolar da Aula Náutica, decretado em 30 de julho de 1765. A cidade do Porto era um importante centro de navegação e comércio, tendo nascido rapidamente o espírito mercantil nos seus habitantes. Mas vivia-se, nessa altura, uma situação preocupante: o comércio estava a ser prejudicado pelos corsários, que, escondidos nas praias do Norte de África, assaltavam os navios carregados de mercadorias.

Para resolver o problema, os Homens de Negócio da Praça do Porto pediram ao Rei licença para construir à sua custa duas fragatas de 24 a 30 peças para proteger as esquadras que da cidade saíssem para os portos da América. Com o início da construção, verificou-se a necessidade de apresentar pessoas capazes de comandar e manobrar as referidas naus. E daí surge, na cidade do Porto, a Aula de Náutica.

Em sua substituição e por Decreto de 13 de janeiro de 1837 foi criada no Porto a Academia Politécnica, que tinha como missão formar engenheiros, oficiais de marinha, pilotos, comerciantes, agricultores, diretores de fábrica e artistas.

Por decreto de 21 de julho de 1885 foram organizados cursos de Engenharia de Obras Públicas, de Minas e Industrial, bem como o curso superior de Comércio, todos com 6 anos, sendo 4 de preparatórios e 2 de especialização.

A Academia preparava alunos também para as Escolas do Exército, Naval, de Medicina e Farmácia. Após a implantação da República, o primeiro governo efetuou uma reforma do ensino superior, reformando a Universidade de Coimbra e criando em Lisboa e no Porto duas novas Universidades, com autonomia pedagógica e administrativa.

Por esta reforma, a Academia Politécnica, primeiro estabelecimento de ensino de Engenharia do País, foi transformada em Faculdade de Ciências, a qual ficou anexa à Escola de Engenharia. Esta situação provocou os protestos dos professores, pela boca dos representantes da cidade, o que conduziu à publicação da Lei n. 410 de 1915, que transformou a Escola de Engenharia em Faculdade Técnica com autonomia própria. Esta mesma lei determinou a divisão dos cursos de Engenharia em Civil, Minas, Mecânica, Eletrotécnica e Químico-Industrial. A organização destes cursos foi corrigida por legislação publicada em 30 de novembro de 1918 e 29 de janeiro de 1921.

Em 1926, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – FEUP recebeu a sua denominação atual. O decreto n. 18739 de 26 de julho de 1930, determinou a organização dos cursos lecionados na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Ao comemorar os 100 anos da Academia Politécnica, é inaugurado o edifício da Rua dos Bragas (1937).

Antigo Edifício da FEUP na Rua dos Bragas

Antigo Edifício da FEUP na Rua dos Bragas

Entretanto, o decreto n. 40378 de 14 de novembro de 1955 fixa a organização e currículo dos cursos de Engenharia professados nas Universidades Portuguesas (Eng. Civil, Minas, Mecânica, Eletrotécnica e Químico-Industrial). Este decreto atribui aos cursos de Engenharia um plano de estudos único e obrigatório para as Faculdades de Ciências e Instituto Superior Técnico (quanto aos três primeiros anos) e Faculdade de Engenharia da UP (quanto aos três restantes). A reforma do ensino de 1970 introduziu importantes alterações na organização dos cursos de Engenharia os quais foram encurtados para cinco anos, passando a haver autonomia das escolas na determinação dos seus currículos.

Em 1974, a Faculdade de Engenharia passou a assegurar a lecionação dos cinco anos das suas licenciaturas, deixando de caber à Faculdade de Ciências a lecionação dos dois primeiros anos.

Entretanto, em 1970, é criada a licenciatura de Engenharia Metalúrgica, mais tarde designada Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Mais recentemente, foram criadas a licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial (1990) e a licenciatura em Engenharia Informática e Computação (1994). Atualmente, a FEUP oferece uma Licenciatura e nove Mestrados Integrados na área da Engenharia.

Em 1988, a publicação da lei de Autonomia Universitária veio permitir que a Faculdade de Engenharia aprovasse os seus primeiros estatutos onde foi fixada a sua autonomia administrativa, financeira e pedagógica.

A pós-graduação constitui também uma das áreas de grande investimento da FEUP desde que, em 1981, foi criado o primeiro curso de mestrado. Desde essa data que têm vindo a ser criados diversos cursos deste nível. A FEUP oferece ainda doutoramentos e uma grande oferta de cursos de Educação Contínua.

As instalações anteriores da FEUP eram exíguas para o número de alunos e de pessoal (docente e não docente) que ali trabalhava. A área útil total rondava os 30.000 m2.

Desde 2000, a FEUP conta com novas instalações no polo II da Universidade do Porto – Campus da Asprela, com uma área que quase triplica a anterior, com condições e qualidade incomparavelmente superiores, que permite encarar com confiança o futuro.


Novas Instalações da FEUP na Asprela
(Francisco Piqueiro, 2013. Fotoengenho)

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