Comentário - "The seven ages of Information Retrieval", by Michael Lesk
Michael
Lesk, no seu artigo "The Seven Ages of Information Retrieval", fez
referência ao artigo publicado por Vannevar Bush(1945), em que estabeleceu uma
meta de acesso rápido para o conteúdo das bibliotecas do mundo.
Segundo
Michael Lesk, a sua história é comparada com as fases da vida de uma pessoa.
Assim, a recuperação da informação passava por várias fases: a infância
(anos 50), a adolescência (anos 60), a maioridade (anos 70), a maturidade (anos
80), a crise da meia-idade (anos 90), a realização (ano 2000) e a reforma
(2010). A recuperação de informação teve a sua fase inicial nos anos
cinquenta e sessenta e foi de um certo modo alcançada nos anos oitenta; nos
anos noventa surgiu outra revolução tecnológica, a Internet, onde todo o
mundo tem acesso à informação e onde os consumidores "gerem" a própria
informação.
A
realização foi uma fase, em que Michael Lesk, faz referência às
"bibliotecas video", onde é preciso construir melhores sistemas para
melhores condições de pesquisa, necessário um reconhecimento de imagem mais
eficaz, bem como uma pesquisa de reconhecimento de som. Na última fase
(reforma), salientou que o trabalho básico de conversão para uma forma de máquina
legível, provavelmente não estaria completo que a informação multimédia é
fácil de negociar; que muitas pessoas reclamam que a Internet está cheia de
informação com uma qualidade duvidosa e que já não pode ser usada, e ainda
outro problema referenciado foi a protecção dos direitos de autores.
Michael
Lesk, salientou também que havia uma necessidade de se estar atento, pois há
certamente muitos utilizadores que gostariam limitar a Internet, por diversos
motivos, por isso era necessário defender a liberdade de expressão.
Na
nossa opinião, a Internet pode ser considerada essencialmente como um mundo de
comunicação, onde há relações entre os diversos intervenientes. Tal como no
mundo real é possível resolver determinado assunto e ter também uma
determinada forma de uma vida social. O poblema não está na Internet mas sim,
na forma como a utilizamos.
O
conteúdo fenomenal da informação contida nesta rede, torna-a em primeiro
lugar, como uma gigantesca biblioteca na qual qualquer tipo de assunto pode ser
consultado, tendo como vantagem a rápida actualização da informação
relativa a assuntos que se vão modificando perpetuamente.
Evidentemente
que muita informação não esta catologada, e que numa pesquisa muita parte
dela não nos será mostrada, mas pensamos que mesmo assim, os benefícios são
maiores de que os malefícios. Com a Internet torna-se fácil a publicação de
informação apesar de todos os problemas inerentes ao seu armazenamento e
recuperação.