RESPOSTA ÀS QUESTÕES DA AULA 7

 

 

  1. O que entende por uma lista de distribuição? Como pode ser criada?

 

Listas de distribuição são, basicamente, endereços colectivos de correio electrónico, que servem para distribuir uma mensagem por um conjunto de utilizadores. Por isso, elas são utilizadas para grupos de discussão sobre determinados assuntos, difusão de informação entre membros de organizações, anúncios e informação a clientes de produtos e serviços, distribuição de revistas electrónicas, etc.

 

Os programas designados por servidores de listas são os "carteiros" que se encarregam de transportar as mensagens para os seus múltiplos destinatários, bem como executar as tarefas necessárias ao funcionamento e gestão das listas. Exemplos de software servidores de listas: Majordomo, Listserv, Listproc.

 

As listas de discussão podem ser abertas, fechadas, moderadas ou não moderadas. Para participar numa lista de distribuição é necessário assiná-la, isto é, solicitar que o nosso endereço e-mail seja acrescentado à lista. Importa sublinhar que, geralmente existem dois endereços nas listas de distribuição: o endereço administrativo e o endereço da lista propriamente dita. Registe-se que é vivamente aconselhado ler a FAQ da lista que se pretende assinar.

 

Para obter uma lista completa e detalhada dos comandos disponíveis nos diversos servidores de listas, envie uma mensagem de correio electrónico para listserv @ ubvm.cc.buffalo.edu, deixando o campo subject vazio e escrevendo no corpo da mensagem:

GET MAILSER CMD NETTRAIN F=MAIL

 

Refira-se, por último, que poder-se-á, através de vários search engines pesquisar listas de distribuição por nome, assunto e endereço e-mail. Seleccione um assunto do seu interesse e subscreva uma das listas de distribuição correspondentes. Vai ver que encontra!

 

 

  1. Resuma as funcionalidades da aplicação "Majordomo" para a gestão automática de listas.

 

As funcionalidades da aplicação Majordomo para gestão automática de listas são similares à de outros list servers.

 

Eis alguns dos comandos mais úteis:

 

 

 

 

 

 

 

 

Existem ainda outras opções - NOMAIL (suspensão da lista por determinado período de tempo, por ex: férias, ausências prolongadas, etc.) ; DIGESTS (para reunir o correio enviado durante um certo período de tempo e recebê-lo numa única mensagem) ; INDEX, etc.

 

 

  1. Explique como funciona a USENET.

 

As notícias da USENET são um sistema distribuído de conferência. Dito de forma mais simples, a USENET proporciona a discussão e partilha de informações sobre os mais variados tópicos e assuntos a nível mundial.

 

Cada comunidade de interesses, constitui-se num grupo de notícias (newsgroup) onde decorre a discussão. Existem milhares destes grupos de notícias e dentro deles circulam mensagens (em tudo semelhantes às do correio electrónico) chamadas/artigos.

 

Os nomes dos grupos de notícias revelam a estrutura hierárquica em que estes estão organizados. Para aceder às notícias da USENET é apenas necessário aceder a um servidor que preste esse serviço e a um cliente (leitor) de news. Existem dezenas de leitores de news, com mais ou menos funcionalidades e diversos interfaces.

 

As funcionalidades básicas são: listar grupos, cancelar grupos, enviar novo artigo, responder, imprimir, gravar, etc. Registe-se ainda que as formas de discussão constituídos em torno da USENET tem, naturalmente, regras e normas de convívio. É, pois, aconselhável, quando assinar um grupo e antes de enviar qualquer artigo, ler a FAQ desse grupo.

 

Há de tudo na USENET, desde o péssimo ao óptimo, por isso deve seleccionar os grupos que interessam (existem motores de pesquisa para isso) e assinar poucos de cada vez, a não ser que esteja preparado para ver a sua caixa de correio e o seu HD inundados com megabytes de lixo!

 

 

  1. Compare a disseminação de informação via listas de distribuição de e-mail e via USENET. Que inconvenientes teria a utilização de listas para a distribuição das notícias da USENET?

 

A resposta encontra-se, quase na íntegra, implícita nas questões 1, 2 e 3.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Que diferenças fundamentais encontra entre um serviço de recuperação de informação, como o FTP, e um serviço de navegação, como a WWW?

 

O serviço FTP (protocolo de transferência de ficheiros) permite aceder a computadores remotos e transferir ficheiros de e para eles.

 

Este serviço consiste num conjunto de comandos do utilizador e rotinas subjacentes para manipular e gerir a transmissão segura de ficheiros. Isto só é possível se o utilizador em causa tiver as permissões necessárias ou, em alternativa, utilizar um serviço de FTP anónimo.

 

Um serviço de browsing, como a World Wibe Web, proporciona o acesso/navegação a milhares de páginas Web podendo "interpretar" imagens, sons, vídeo e, o mais importante, ligações de hipertexto para outras páginas. Dar um clique numa ligação chama a página relacionada, que pode estar no mesmo computador ou noutra máquina do outro lado do mundo. A Web executa uma função semelhante ao Gopher, permitindo ligações entre informação dispersa, mas fá-lo de uma maneira muito mais flexível e convidativa para o utilizador.

 

Perante o exposto, facilmente se constatará que a diferença fundamental entre um serviço de recuperação de informação, como o FTP, e um serviço de navegação, como a WWW, reside essencialmente na forma/modo e procedimentos de aceder à informação.

 

No serviço FTP para aceder à informação tenho de transferi-la (se, para isso, tiver permissão) para o meu computador. No serviço WWW o acesso processa-se quase naturalmente, sendo da responsabilidade do "browser" ou vasculhador a tarefa de recuperar, formatar o recurso informativo e apresentá-lo no ecrã ao utilizador. Antes de 1955 o FTP liderava o tráfego na Internet; a partir daí o WWW tomou a dianteira.

 

 

  1. Caracterize o que, na sua opinião, é um bom editor de HTML.

 

Existem vários editores de HTML com mais ou menos funcionalidades, interfaces e facilidade de utilização. Alguns exemplos: HotDog Web Editor, HTML Editor for Macintosh, HTML Writer, HTML Author, etc. (Ver ainda : Yahoo - Computers and Internet: Internet: World Wide Web : HTML Editors).

 

Além disso, existem também conversores para HTML que convertem ficheiros gerados por diverso software aplicativo (Word, Access, etc...) para HTML. Para informações adicionais veja-se: Yahoo - Computers and Internet: Internet: World Wide Web: HTML Converters.

 

Pode usar-se, no entanto, um simples editor de texto como o Notepad (e, por vezes, é preferível!) para criar documentos HTML, uma vez que estes mais não são do que simples ficheiros de texto.

 

 

 

 

 

 

Os processadores de texto recentes (por ex: Word 97) incluem a opção de gravação de texto no formato HTML. Não obstante a utilidade desta funcionalidade para o utilizador comum, a geração do código HTML faz-se segundo regras pré-definidas originando marcas adicionais desnecessárias e dando-nos pouco ou nenhum controlo sobre o código e a respectiva edição.

 

Um bom editor HTML será do tipo WYWIWYG que permita escrever código por si só, gere Dynamic HTML e inclua templates, efeitos e outras ferramentas (desenho, gestão de sites, etc.) adicionais.

 

Existem alguns packages neste sentido (Front Page 98, PageMill. por ex.), mas para começar nada melhor do que aprender HTML "puro e duro" num simples editor de texto!