Alberto M. Sereno,
Ph.D. |
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ENSINO
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OPERAÇÕES
DE TRANSFERÊNCIA (2001/2002) |
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FACULDADE DE
ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO DOCENTE: OBJECTIVOS:
PROGRAMA
AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Complementar:
Transparências de apoio às aulas Capítulos 1. a 3.2 (pags. 1 a 31)
PROBLEMAS DE APLICAÇÃO PRÁTICA Cap. 2.1 Regimes de fluxo e número de Reynolds (2.5). (ex. 2.5-2) Um óleo está a ser bombeado através de uma tubagem com 10.0 mm de diâmetro a um NRe = 2100. A densidade do óleo é de 855 kg/m3, e a viscosidade 2.1e-2 Pa.s
Cap. 2.2 A equação de Bernoulli (2.7) (res. 2.7-5, pp.65) Uma bomba movimenta 69.1 gal/min de uma solução
com a densidade de 114.8 lb/ft3 de um tanque aberto de secção recta elevada,
através de uma tubagem de sucção com 3.068" de diâmetro interno. A bomba
descarrega a solução através de uma tubagem com 2.067" de diâmetro para um
segundo tanque aberto. O ponto final da tubagem de descarga localiza-se 50 ft acima do
nível da solução no primeiro tanque. As perdas por atrito na tubagem são SF = 10.0 ft-lbf/lb. Qual a pressão que a bomba tem de
desenvolver e qual a potência absorvida (hp) se a eficiência for de 65 % ? O fluxo é
turbulento. (res. 2.7-7, pp.68) Uma tubeira lateral de saída de um tanque tem uma
área de secção recta de A2 e descarrega para atmosfera o líquido contido
num tanque. A superfície livre do líquido no tanque está localizada H m acima do eixo
da tubeira. Calcule a velocidade v2 na tubeira e o caudal volumétrico de
descarga, supondo que não há perdas por atrito.
Cap. 2.3 Equações de projecto para o fluxo
laminar e turbulento em tubagens (2.10). (ex. 2.10-3, pp.111). Um líquido com a densidade de 801 kg/m3 e uma viscosidade de 1.49E-3 Pa.s flui numa tubagem horizontal de aço de 1,5", Sch.no. 40 à velocidade de 4.57 m/s. A tubagem tem 61 m de comprimento.
(res.2.10-4, pp.90). Pretende-se movimentar água a 4.4ºC numa tubagem horizontal de aço comercial com 305 m a um caudal de 150 gal/min. Dispõe-se de uma altura de água de 6.1 m para vencer as perdas por atrito. Calcule o diâmetro que a tubagem deve ter. [Resp. D=9.5 cm à Sc.no. 40 de 4"] Resolução no EXCEL - pres_2_10_4.xls (ex. 2.10-4, pp.111). Num projecto de hidráulica vai ser usada tubagem de ferro fundido com um diâmetro interno de 0.156 m e 305 m de comprimento para transportar águas residuais a 293K. A altura de água disponível é de 4.57 m. Desprezando as perdas em juntas e outros acessórios da tubagem calcule o caudal na conduta (considere as propriedades da água). Resolução no EXCEL - pex_2_10_4.xls (ex.2.10-6, pp.112). Um tanque aberto contém água a 82.2ºC, que se pretende bombear a um caudal de 379 litros/min. A tubagem desde o tanque até à bomba é de aço sch.no. 40 com 2" e tem 6.1 m e três cotovelos. A tubagem de descarga após a bomba é idêntica, tem 61 m e dois cotovelos. Esta descarrega para a atmosfera a uma altura de 6.1 m acima do nível do tanque.
Resolução no EXCEL - pex_2_10_6.xls (res.2.10-7, pp.97). Pretende-se calcular a potência em kW de uma bomba destinada a bombear água ao longo da instalação esquematizada a um caudal de 5 litros/s. A tubagem é de aço comercial Sch.no. 40 de 4". Suponha que a bomba tem uma eficiência mecânica de 65%. [Resp. 1.18 kW] (ex. 2.10-7, pp.112). Numa tubagem de aço comercial de 4" sch.no.40 circula azoto a 298K. O caudal mássico é de 7.4e-2 kg/s e o fluxo é suposto isotérmico. A tubagem tem 3 km e a pressão à entrada é de 200 kPa. Calcule a pressão à saída. [P2 = 188.5 kPa] (ex.2.10-10, pp.112) Água circula no espaço anelar de um permutador de calor de tubos concêntricos colocado horizontalmente, sendo aquecida de 40ºC a 50ºC no permutador que tem um comprimento equivalente de 30 m. O caudal de água é de 2.90E-3 m3/s. Os tubos são de aço comercial, sch.no.40, o interior de 1" e o exterior de 2". Qual a queda de pressão sofrida pela água ? (considere as propriedades da água à temperatura média e suponha, para efeito de correcção do factor de atrito, que a parede do tubo está a uma temperatura 4ºC acima da temperatura no seio do fluido.
Cap. 2.4 Fluxo compressível de gases (2.11). (ex.2.11-2, pp.112) Metano está a ser bombeado a uma velocidade mássica de 41.0 kg/m2.s através de uma tubagem de aço com 52.5 mm de diâmetro interno. A pressão absoluta na entrada é de p1= 345 kPa. Suponha que o fluxo é isotérmico a 288.8 K.
Cap. 3.1 Fluxo com objectos imersos, em leitos
porosos assentes e fluidizados (3.1). (ex.3.1-2) Calcule a força exercida na chaminé de uma caldeira exposta ao vento a 25ºC com a velocidade de 50 milhas/hr. A chaminé tem 30.0 m de altura e 1.0 m de diâmetro. [Resp. CD=0.33; FD= 2935 N] (res.3.1-3, pp.119) O enchimento de um leito é constituído por cilindros com o diâmetro D= 0.02 m e um comprimento h=D. A densidade aparente (bulk) do leito é de 962 kg/m3 (massa de leito/volume total que ocupa, incluindo os vazios existentes) e a densidade dos cilindros sólidos é de 1600 kg/m3.
(res. 3.1-4, pp.121) Um leito de esferas com 12.7 mm de diâmetro é
atravessado por ar a 311K. A fracção de vazios do leito é de e=0.38;
o diâmetro do leito é 0.61 m e a altura 2.44 m. O ar entra no leito a 1.10 atm com um
caudal de 0.358 kg/s. Calcule a queda de pressão do ar ao atravessar o leito. A massa
molar média do ar é de 28.97. (ex.3.1-9, pp.205, modificado) Um filtro de areia com um leito de 1.5 m de altura é utilizado para purificar água a 24ºC. As partículas que formam o filtro têm um diâmetro equivalente de 1.2 mm e a porosidade do leito é de 0.42. A altura de líquido acumulado sobre o leito é de 0.40 m. Calcule a velocidade superficial v da água no leito. Resolução no EXCEL - pex_3_1_9.xls (Res.3.1-6, pp.125) Partículas sólidas com um tamanho médio de 0.12 mm, um factor de forma (esfericidade) fs de 0.88 e densidade de 1000 kg/m3 são fluidizadas com ar a 2.0 atm e 25ºC. A porosidade nas condições de início de fluidização é 0.42.
(Res.3.1-7, pp.126) Utilizando os dados do problema 3.1-6, estime a
velocidade máxima admissível para manter o leito fluidizado. Utilizando uma velocidade
três vezes superior à mínima, qual seria a porosidade do leito. (ex.3.1-14, pp.206, modificado) Suponha que o filtro de areia do ex.3.1-9 vai ser lavado por fluidização com uma corrente ascendente de água a 24ºC. A areia tem uma densidade de 2.55E3 kg/m3 e esfericidade fs= 0.86.
Resolução no EXCEL - pex_3_1_14.xls Cap. 3.2 Medição e medidores de caudal (3.2).
(Res.3.2-2, pp.132) O caudal de um óleo de densidade 878 kg/m3 e viscosidade 4.1 cp é medido com um orifício de bordos afiados, com um diâmetro de 0.0566 m. O óleo circula numa tubagem com o diâmetro de 0.1541 m. A queda de pressão do fluido no orifício é de 93.2 kN/m2. Calcule o caudal volumétrico de óleo (suponha Co=0.61). (ex.3.2-4, pp.206) Calcule o caudal de água, com a densidade de 999 kg/m3, escoando numa tubagem com 102.3 mm de diâmetro, que está a ser medido com um tubo de Venturi cujo diâmetro da garganta é de 38.9 mm. A queda de pressão medida é de 156.9 kPa. O coeficiente do Venturi CV é 0.98. [Resp. 0.0208 m3/s] (ex.3.2-7, pp.207) O caudal de água num canal de irrigação aberto é
medido por meio de um descarregador rectangular, com uma abertura de 1.75 pé. A altura
atingida pela água é de 0.47 pé. Calcule o caudal em pé3/s e em m3/s.
Cap. 3.3. Bombas e equipamento para movimentação de gases (3.3) (ex.3.3-b) Uma bomba centrífuga vai ser utilizada para extrair água de um condensador onde existe um vazio de 640 mmHg. Para o caudal desejado, a altura mínima positiva de sucção (NPSH) dever ser de 3 m acima da pressão de vaporização que corresponde a um vazio de 710 mmHg. Se as perdas por atrito na tubagem de sucção corresponderem a uma altura de 1.5 m, qual deve ser a altura mínima do nível de líquido no condensador acima da entrada na bomba? [Resp. 3.55 m] (ex.3.3-c) Uma bomba centrífuga vai ser utilizada para recircular um líquido com uma densidade de 800 kg/m3 e viscosidade de 0.5 mPa.s de um reebulidor de uma coluna de destilação através de um vaporizador a um caudal de 400 cm3/s. O líquido sobreaquecido vai ser introduzido no espaço gasoso do reebulidor a cima da superfície do líquido; a altura de líquido no reebulidor é de 0.7 m. Sugira um arranjo possível ("lay-out") para o sistema. Suponha que vai ser utilizado uma tubagem lisa com 25 mm de diâmetro interno, que a pressão do vapor no reebulidor é de 1kPa e que a bomba necessita de um NPSH de 2m de líquido. (res.3.3-2, pp.137) Pretende-se movimentar 28.32 m3/min de ar (medidos a 101.3 kPa e 294.1 K) que está em repouso. Esse caudal entra num ventilador à pressão de 741.7 mmHg à temperatura de 366.3 K, sendo descarregado a 769.6 mmHg e uma velocidade de 45.7 m/s. Usa-se para o efeito um ventilador centrífugo com uma eficiência de 60%. Calcule a potência a fornecer ao ventilador, em kW. [Resp. 4.65 kW] (ex. 3.3-2, pp.207) Um ventilador centrífugo vai ser utilizado para mover um efluente gasoso, suposto em repouso e a 352.6 K e pressão de 749.3 mmHg para o descarregar à pressão de 800.1 mmHg e à velocidade de 38.1 m/s. O caudal volumétrico do gás é de 56.6m3/min nas cond. normais (298.2K e 760 mmHg). Calcule a potência que deve ter o ventilador se a sua eficiência mecânica for de 65% e a massa molar do gás for 30.7 (suponha fluxo incompressível). (res. 3.3-3, pp.140) Vai ser utilizado um compressor de um andar para comprimir 7.56E-3 kmol/s de metano a 26.7 ºC de 137.9 kPa para 551.6 kPa.
(ex. 3.3-3, pp.207) Um compressor a funcionar adiabaticamente comprime 2.83 m3/min de ar a 29.4ºC e 102.7 kPa a 311.6 kPa. Calcule a potência necessária se a eficiência do compressor for de 75%. Calcule ainda a temperatura de saída do ar. Cap. 3.4 Agitação e mistura de fluidos; cálculo da potência
necessária (3.4)
(res. 3.4-3, pp. 149) Considere um sistema de agitação idêntico ao descrito anteriormente (res.3.4-1-a) com uma turbina de seis pás planas, com as seguintes dimensões: DT1 = 1.83 m, Da1 = 0.61 m, W1 = 0.122 m, J1 = 0.15 m, N1 = 90/60 = 1.5 rot/s, r = 929 kg/m3 e m = 0.01 Pa.s. Pretende-se extrapolar estes resultados ("scale-up") para um tanque três vezes maior, com vista aos seguintes dois objectivos:
(ex. 3.4-4, pp.208) Um agitador tipo âncora semelhante ao descrito pela equação 3.4-3 é utilizado para agitar um fluido com uma viscosidade de 100 Pa.s e uma densidade de 980 kg/m3. O tanque tem um diâmetro de 0.90 m e é de 0.90 m a altura de líquido no tanque. A velocidade do agitador é de 50 rpm. Calcule a potência necessária. (ex. 3.4-7, pp.208)
Cap. 3.5 Fluidos não-Newtonianos (3.5).
(res. 3.5-2, pp.160) Um fluido pseudoplástico que segue a lei da potência, com a densidade de 961 kg/m3 flui numa tubagem circular lisa com um diâmetro interno de 5.08 cm e 30.5 m de comprimento. A perda de pressão por atrito é de 137.4 kN/m2 . Os parâmetros reológicos são n=0.30 e K=2.744 N sn/m2 . Calcule a velocidade média do fluido na tubagem. [Resp.: v=6.10 m/s] (ex. 3.5-3, pp.208) Sumo de maçã com as propriedades reológicas indicadas na tabela 3.5-1 escoa-se num tubo liso de aço inox com 50.8 mm de diâmetro interno e 3.05 m de comprimento à velocidade de 4.57 m/s.
(ex. 3.5-4, pp.208) Um líquido pseudoplástico com os seguintes parâmetros reológicos n=0.53 e K= 26.49 N.sn/m2 e r=975 kg/m3 está a ser agitado num sistema idêntico ao da fig. 3.5-4, onde Dt=0.304 m, Da=0.151 m e N=300 rpm . Calcule ma, NRe,n e a potência em kW necessária. [Resp. ma=4.028 Pa.s, NRe,n=27.6, NP=3.1, Pot.=29.7 W] Cap. 3.6 Fluxo em sistemas de tubagens paralelas e ramificadas. (ex. 3.6-1) Um sistema de condução de água é constituído por três tubagens que partem do ponto A e convergem no ponto B. As respectivas características são as seguintes:
O caudal de água através do sistema é de 100 m3/h. A pressão em A e B é Atmosférica e o nível de A está 3m abaixo de B. Calcular o caudal em cada uma das tubagens e a potência da bomba a instalar em A (antes da ramificação) . [Resp. 43.6, 34.8, 21.6 m3/h; 2.74 CV] Resolução no EXCEL - pex_3_6_1.xls (ex. 3.6-2) Uma tubagem com 25 cm de diâmetro transporta petróleo ao longo de 30 km, com um caudal de 1000 m3/dia. Com o objectivo de aumentar o caudal, conservando as mesmas pressões de entrada e de saída, liga-se à tubagem existente um segundo tubo do mesmo diâmetro, com 5 km antes da descarga. Supondo que a densidade do petróleo é de 920 kg/m3 e a viscosidade 5 poises, determine o aumento de caudal. [Resp. 9.3%] (ex 3.6.3) Pretende-se levar água desde o depósito A para B e C, a um caudal de 2.5 m3/min através da instalação representada. Calcular:
Cap. 4.1 Introdução e mecanismos de transferência de calor (4.1).
Cap. 4.2 Transferência de calor por convecção
forçada em tubagens (4.5). (res.4.5-2, pp.241) Água flui numa tubagem horizontal de aço comercial sch.no. 40 de 1" a uma temperatura média de 65.6 ºC e à velocidade de 2.44 m/s. A água está a ser aquecida com vapor condensante a 107.8ºC na parede exterior do tubo. O coeficiente exterior de transferência foi estimado em 10 500 W/m2.K .
(res. 4.5-4, pp.245) Um hidrocarboneto pesado com um cpm=2.30 kJ/kg.K é arrefecido num permutador de tubos concêntricos de 371.9 K para 349.7 K . O hidrocarboneto circula no tubo interior a um caudal de 3630 kg/hr . No exterior circula 1450 kg/hr de água que entra a 288.6 K .
(res. 4.5-5, pp.246) Um óleo a 150ºF circula no interior de um tubo que está a ser aquecido com vapor condensante. A temperatura da superfície interior da tubagem é suposta constante a 350ºF. As propriedades do óleo são cpm=0.50 btu/lbºF e km=0.083 btu/(hr.ft.ºF). A viscosidade varia com a temperatura do seguinte modo:
Estime o coeficiente interno de transferência de calor
e a temperatura de saída do óleo. (ex.4.5-3, pp.321) Pretende-se arrefecer uma mistura em reacção com um cpm=2.85kJ/kgK que flui a um caudal de 7260 kg/hr, desde 377.6 K para 344.3 K, com 4536 kg/hr de água de arrefecimento que está disponível a 288.8 K. O coeficiente global Uo= 653 W/m2K.
(ex.4.5-4, pp.321) Pretende-se aquecer 13.85 kg/s de água de 54.5 a 87.8ºC num permutador de calor (Uo=69.1 W/m2) com 54 430 kg/hr de gases quentes fluindo em contracorrente, que entram a 427ºC (cpm=1.005 kJ/kgK). Calcule a temperatura de saída dos gases e a área de transferência necessária. [Resp. To=299.5ºC] (ex.4.5-7, pp.321) Pretende-se aquecer ar a 101.3 kPa e 288.8 K que circula num num tubo com 12.7 mm de diâmetro interno a uma velocidade de 24.4 m/s. Utiliza-se vapor condensante no exterior do tubo, sendo a temperatura da parede interior do tubo de 372.1K. Calcule o coeficiente de convecção no ar. Resolução no EXCEL - pex_4_5_7.xls (ex.4.5-8, pp.321) Bismuto metálico líquido vai ser aquecido de 425 a 430ºC num tubo de 35 mm de diâmetro interno onde circula com um caudal de 2 kg/s. A parede do tubo é mantida 25ºC acima da temperatura média do metal. Calcule o comprimento que deve ter o tubo. (propriedades do bismuto: k=15.6 W/mK; cp=149 J/kgK; m=1.34E-3 Pa.s) Cap. 4.3 Transferência de calor por convecção forçada no
exterior de várias geometrias (4.6) (ex.4.6-2, pp.321) Faz-se passar ar arrefecido a 28.9ºC e 1 atm a uma velocidade de 0.61 m/s sobre a superfície superior exposta de uma peça de carne congelada, suposta plana. Os lados e fundo da peça estão isolados e a superfície superior é quadrada com 25.4 cm de lado e está a 6.7ºC. Estime o coeficiente de transferência de calor para a superfície. [Resp. h=6.05 W/m2K] (ex.4.6-3, pp.322) Estime o coeficiente de transferência de calor de uma corrente de ar com a velocidade de 0.61 m/s a 316.5 K e 101.3 kPa para uma maçã colocada no seio dessa corrente , com um diâmetro médio de 114 mm (suposta esférica), sendo a temperatura da superfície de 277.6 K. Cap. 4.4Transferência de calor por convecção natural (4.7). (ex.4.7-3, pp.322) Calcule a perda de calor por convecção natural de um tubo de 1 m onde circula água quente. A temperatura da superfície do tubo é de 355.4K, o diâmetro 25.4 mm e o ar está a 294.3K . (ex.4.7-6, pp.322) Uma janela vertical de vidro duplo com uma camada de ar com 10 mm de espessura, tem 2 m de altura por 1.2 m de largura. Supondo que a superfície interior da janela está a 25ºC e a exterior a 10ºC, calcule o calor transferido por convecção natural através da camada de ar entre os vidros. (ex.4.7-8, pp.322) Duas placas metálicas horizontais com 0.8 m x 1.0, distanciadas de 15 mm formam a parte superior de um forno. A placa inferior está a 400ºC e a placa superior 100ºC . No espaço entre as placas existe ar a 1 atm. Calcule o caudal de calor transferido entre as duas placas. Cap. 4.5 Ebulição e condensação (4.8). (ex.4.8-1, pp.323) Calcule o coeficiente de transferência na parede
vertical do problema anterior. Utilizando este coeficiente e o relativo ao fundo do
recipiente, estime o calor total transferido. (res. 4.8-2, pp.265) Calcule o coeficiente médio de transferência de calor durante a condensação de vapor saturado a 68.9 kPa no exterior de um tubo vertical com 0.305 m de comprimento, 25.4 mm de diâmetro externo e uma temperatura da superfície de 86.11 ºC . [Resp. ho=13350 W/m2K] (ex.4.7-3, pp.322) Repita o problema anterior para um tubo de 1.22 m em vez de 0.305 m [ho=9438 W/m2K; NRe=207.2] Cap. 4.6 Permutadores de calor (4.9).
(ex.4.9-2, pp.323) Um óleo (caudal 5.04 kg/s, cpm=2.09 kJ/kgK) é arrefecido num permutador 1-2 de carcassa e tubos, desde 366.5K a 344.3K por 2.02 kg/s de água que entra a 283.2 K. O coeficiente global de transferência de calor Uo=340 W/m2K. Calcule a área que deve ter o permutador. (res.4.9-2, pp.275) Pretende-se aquecer uma corrente de 0.667 kg/s de água a 308K num permutador de calor em contracorrente com um caudal de 2.85 kg/s de óleo (cp=1.89 kJ/kgK) . O permutador tem A=15m2 de área de transferência e o coeficiente global de transferência estima-se em U=300W/m2. Calcule a temperatura de saída da água e o caudal de transferência de calor. [Resp. q=148.9 kW; To=361.3K] Cap. 4.7 Transferência de calor por radiação; utilizações
principais (4.10). (ex.4.10-3, pp.324) Uma tubagem de aço oxidada, colocada horizontalmente, com 0.1683 m de diâmetro externo, transporta vapor. A temperatura da superfície é de 374.9 K e está exposta ao ar a 291.7 K. Calcule o calor total perdido por convecção e por radiação em cada metro de tubo (suponha para o tubo e=0.79) [Resp. q=535.4W/m] (ex.4.10-2, pp.324) Um pão de forma, com o comprimento de 33cm e secção quadrada de 11.4 cm a 373K, é colocado num tapete transportador constituído por uma rede aberta horizontal e entra num forno contínuo onde é cozido. A emissividade do pão é estimada em 0.85 e as paredes do forno estão a 477.4 K. Calcule o caudal de calor recebido pela forma de pão, supondo que esta é pequena comparada com as dimensões do forno e desprezando a convecção natural. [Resp. q=278.4W] (ex.4.10-4, pp.324) Repita o problema anterior considerando a transferencia de calor por radiação e por convecção natural. para a radiação, comece por calcular hr. Para a convecção utilize as equações válidas para placas planas, horizontais e verticais. Cap. 4.8 Transferência de calor com fluidos não-Newtonianos
(4.12). (ex.4.12-2, pp.326) Um fluido não-Newtoniano que segue a lei da potência com propriedades idênticas ao do problema anterior, flui no interior de um tubo com 25.4 mm de diâmetro interno a um caudal de 6.3E-2 kg/s. Está a ser aquecido por um outro fluido que circula no exterior. O fluido entra a secção de aquecimento à temperatura média de 26.7ºC e sai a 46.1ºC . A parede é mantida à temperatura constante de 82.2ºC. Calcule o comprimento que deve ter essa secção de aquecimento. [Resp. L=1.72m] Cap. 4.9 Coeficientes de transferência de calor especiais (4.13). (ex.4.13-3, pp.326, modific.) Suponha que a alheta do problema anterior é substituída por uma outra longitudinal, como se mostra na figura, com a mesma altura e a mesma área lateral. Calcule a eficiência da alheta e o caudal de calor perdido através da mesma. PROCESSOS DE SEPARAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA. Cap. 5.2- Filtração em separação sólido-líquido (14.2). (Res.14.2-1, pp. 810) Dados de filtração laboratorial de uma suspensão de CaCO3 em água a 298.2 K obtidos sob pressão constante (-Dp) de 338 kPa são os indicados na tabela. A área do filtro prensa utilizado era de 0.0439 m2 e a concentração da suspensão cs=23.47 kg/m3. Calcule as constantes a e Rm.
[Resp. a = 1.863e11m/kg; Rm = 10.63e10 m-1] (Res. 14.2-2, pp.811) A suspensão do problema anterior R.14.2-1 vai ser filtrada num filtro prensa com 20 caixilhos de 0.873m2 cada caixilho. Vai usar-se a mesma pressão do ensaio. Supondo que o bolo tem as mesmas propriedades antes determinadas e a mesma tela filtrante, calcule o tempo necessário para recuperar 3.37m3 de filtrado. [t = 269.7s] (Res. 14.2-3, pp.813) No final do ciclo de filtração do problema anterior R.14.2-2 em que se recolhe 3.37 m3 durante 269.7 s. O bolo é lavado por uma corrente de água que atravessa todo o bolo em cada caixilho, utilizando 10% do volume de filtrado.
(Res. 14.2-4, pp.814) Suponha que a suspensão do problema R.14.2-1 vai ser filtrada num filtro de tambor rotativo com vazio com uma queda de pressão de 67.0kPa e com 33% da superfície do tambor submersa. A concentração de sólidos na suspensão é de cs = 0.191 kg sólido/ kg suspensão. No bolo formado há 2 kg bolo húmido / kg bolo seco. A densidade e a viscosidade do filtrado são as da água a 298.2 K. Calcule a área de filtração necessária para obter 0.778 kg suspensão/s. A duração do ciclo do filtro é 250 s. A resistência específica pode ser representada por a=(4.37e9)(-Dp)0.3, com -Dp em Pa e a em m/kg; despreze a resistência do meio filtrante. [Resp. 6.60 m2] (Ex.14.2-7, pp.846) A equação de filtração à pressão constante de 266.8 kPa de uma suspensão é (t(s)/V(l))=6.10e-5 V(l)+0.01 . Suponha o bolo incompressível. Se a filtração for conduzida ao caudal constante de 10 l/s, quanto tempo demora a atingir a queda de pressão de 345 kPa. (Ex.14.2-8, pp.846) Repita o problema R.14.2-4 não desprezando a resistência do meio filtrante Rm = 10.63e10 m-1. Compare com os resultados obtidos no exercício R.14.2-4. [Resp. 7.78 m2] Cap. 5.3- Elutriação e sedimentação na separação de partículas (14.3). (Res.14.3-1, pp.818) Calcule a velocidade terminal de gotas de óleo com um diâmetro de 20 mm suspensas em ar a 311 K e 101.3 kPa. A densidade do óleo é 900 kg/m3. [Resp. 0.0103 m/s] (Res.14.3-2, pp.820) Calcule a velocidade de sedimentação de esferas de vidro com um
diâmetro de 1.554e-4 m em água a 293.2K. A suspensão contém 60% de sólidos. A
densidade das esferas de vidro é de 2467 kg/m3. (Res. 14.3-3, pp. 824) Pretende-se separar uma mistura de partículas de sílica e
galena com tamanhos entre 5.21e-6 m e 2.50e-5 m por elutriação com água a 293.2 K . As
densidades da sílica e da galena são respectivamente 2.65 e 7.5 g/cm3.
Calcule a gama de tamanhos das várias fracções que é possível obter, supondo as
partículas esféricas em queda livre e em regime laminar. (Ex.14.3-1, pp.846) Calcule a velocidade terminal e a distância percorrida em 5 s por partículas esféricas de extracto de café provenientes de um secador, com um tamanho de 400 mm e densidade de 1030 kg/m3, deslocando-se em ar a 422 K à pressão de 101.32 kPa. [vt=1.40 m/s; d=7.45 m] (Ex.14.3-6, pp.847) Calcule a velocidade de queda impedida em água a 293.2K e o nº. de Reynolds na queda de partículas de quartzo com um diâmetro de 0.127 mm e densidade de 2650 kg/m3. A fracção volumétrica das partículas na suspensão é de 0.25. (Ex.14.3-9, pp.847) Considere uma mistura de partículas de sílica e de galena com um tamanho de 0.075-0.65 mm que vai ser separada por uma corrente ascendente de água a 293.2 K. Use as densidades do problema Res. 14.3-3.
Cap. 5.4- Processos de separação centrífuga (14.4). (Res. 14.4-2, pp. 833) Pretende-se clarificar por centrifugação uma suspensão viscosa (m=100 cp; r=801 kg/m3) que contém partículas com uma densidade de 1461 kg/m3 . Usa-se uma centrífuga tubular contínua com um corpo cilíndrico com raio de 2.22 cm, sendo o raio da superfície da suspensão na centrífuga de 0.72 cm; o comprimento da câmara é de 19.7 cm. Calcule o diâmetro crítico das partículas retidas na centrífuga e retiradas como produto sólido. A centrífuga roda a 23 000 rpm e o caudal a tratar é de 2.83 l/hr. [Dpc= 0.746 mm] (Res.14.4-3, pp.836) Num processo de refinação de óleo vegetal, pretende-se retirar numa centrífuga a fase aquosa contida numa corrente de óleo. A densidade do óleo é 915.5 kg/m3 e a da fase aquosa 980.3 kg/m3. O raio correspondentes ao anteparo que controla a saída do líquido leve é de 10.16 mm e o do líquido pesado 10.414 mm. Determine a localização da interface. [ri = 13.75 mm] (Ex.14.4-1, pp.847) Duas centrífugas rodam à mesma velocidade periférica de 53.34 m/s. A câmara da primeira tem um raio de r1 = 76.2 mm e a segunda r2 = 305 mm. Calcule o nº. de rpm e as acelerações geradas em cada uma das centrífugas. [N1=6684 rpm, N2=1670 rpm, ac1 = 3806.g e ac2 = 1951.g] (Ex.14.2-8, pp.846) Repita o problema R.14.4-3, supondo que a densidade do óleo baixou para 914.7 kg/m3 (Ex.14.4-7) Para as condições do exercício R.14.4-2: a) Calcule o valor S da centrífuga. [S = 196.3 m2] b) Vai ser usada um centrífuga nova com as seguintes dimensões: r2 = 0.0445 m, r1 = 0.01432 m, b = 0.394 m e N = 26 000 rpm. Calcule o novo valor S e faça o "scale-up" (a extrapolação) do caudal que pode ser processado. (Ex.14.4-8) Um filtro centrífugo descontínuo com um tambor cilíndrico de 0.381 m de raio e 0.457 m de altura opera a 33.3 rpm e a 25ºC. O filtrado é essencialmente água. Num determinado momento do seu ciclo de operação a suspensão e o bolo têm as seguintes propriedades: cs = 60 kg sól./m3 filtrado, e = 0.82, rp = 2002 kg sol./m3, espessura do bolo = 0.152 m, a = 6.38.1010 m/kg, Rm = 8.53.1010 m-1, posição radial ocupada pela superfície da suspensão no tambor, r1 = 0.2031 m. Calcule nessas condições o caudal de filtrado. [q = 6.11.10-4 m3/s] (Ex. supl. 5.4-1) Uma solução detergente com uma viscosidade de 100 cp e densidade de 800kg/m3 contém cristais de Na2SO4 (rp=1460 kg/m3) que vão ser separados por centrifugação. Foram realizados ensaios piloto numa centrífuga tubular operando a 23 000 rpm que indicam uma clarificação satisfatória com um caudal de 2.3 kg/h de solução; esta centrífuga tem um tambor cilíndrico com 20 cm de altura e um diâmetro de 44 mm; a altura radial de líquido no tambor, (r2-r1) = 15 mm
[Dpc=1.08 mm] Cap. 5.5- Redução mecânica do tamanho (moagem) (14.5). (Res.14.5-1) Pretende-se triturar 10 ton/h de minério de hematite. O tamanhos da alimentação é tal que 80% passa por um peneiro de 3" de modo a que 80% do produto passe por um peneiro de 1/8". Estime a potência bruta necessária (considere um índice de trabalho de Bond, Ei = 12.68 para o minério de hematite. [ P = 18 kW] (Ex.14.5-1) Para triturar um minério desde um tamanho em que 80% é menor que 50.8 mm para um produto em que 80% é inferior a 6.4 mm é necessário uma potência de 89.5 kW. Qual seria a potência necessária se o produto tivesse de ser mais fino, tal que 80% fosse menor que 3.2 mm (use a equação de Bond para estimar a energia de trituração) [P = 147 kW] (Ex.14.5-2) Pretende-se triturar 100 ton/h de rocha de fosfato em que 80% da alimentação tem um tamanho inferior a 4" até um produto em que 80% é inferior a 1/8". O índice de trabalho de Bond vale 10.13.
(Alberto M. Sereno)
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